Pode-se dizer que Luiz Carlos Granieri é um homem com clube nas veias.
O vice-presidente do Sindi-Clube para Relações com o Esporte Profissional mostra trajetória marcada pelo associativismo.
Ele tem atuação em quatro clubes paulistanos.
“Sempre fui apaixonado por esportes, especialmente o futebol. Levado pelo meu pai, desde criança estou na Sociedade Esportiva Palmeiras, meu clube do coração. Também sou sócio vitalício do Esporte Clube Pinheiros, da mesma forma que sou ligado à Associação Cristão de Moços, em que sou conselheiro, além de militar no Rotary Club”, explica Granieri.
No Palmeiras, Granieri é um dos 15 integrantes do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) e conselheiro vitalício.
Tanta atividade em clubes é explicada pela crença de Granieri na importância dos clubes para a sociedade.
“É uma forma muito positiva de as pessoas se organizarem para levar à frente diferentes e importantes ações de desenvolvimento, como a que beneficia o esporte, por exemplo. A história dos mais de 60 clubes centenários paulistas comprova isso”, explica Granieri, muito envolvido nas comemorações do Palmeiras, que, neste mês, ingressa no grupo das agremiações com mais de cem anos de fundação.
Granieri considera que o esporte profissional, notadamente o futebol, vive um momento de profunda reflexão, depois da campanha decepcionante da Copa do Mundo.
“O vexame foi o ponto culminante dos efeitos negativos da Antiga Lei Pelé que extinguiu a lei do passe e permitiu que o futebol passasse a ser dominado por empresários. Com isso, os clubes deixaram de investir na formação de jogadores, foram transformados em vitrine e ficaram fora de todas as decisões sobre a carreira do futebolista, que se transformou em mercadoria. O resultado foi visto na Copa e se reflete no endividamento dos clubes de futebol”, diz.
O vice-presidente do Sindi-Clube deposita esperança na discussão na Câmara Federal do projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.
“Um projeto eficaz para as dívidas do futebol brasileiro precisará contar com substanciais mudanças que devolvam aos clubes o protagonismo na formação de atletas”, afirma Granieri.
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